6º Festival da Primavera

O CLIMA FOI DE total euforia entre os fãs que compareceram na quinta-feira na orla de Petrolina para curtirem o show de Pitty, que depois de 12 anos voltou à região. Anteriormente a cantora esteve juntamente com a sua antiga banda Inkoma na gravação da fita demo da Rappers Dura, banda regional que tinha Jocélio Bello à frente e possuía uma identidade bastante original, além de participar do projeto Radiola, produzido pelo Coletânea. “Me Adora”, música de maior sucesso de seu mais recente álbum, Chiaroscuro, foi cantada em coro pelo público no encerramento do show, que acabou por volta de 3h30 da madrugada. Alguns reclamaram do atraso, mas outros afirmaram que o horário estava dentro do previsto. O fato é que a cantora não decepcionou os seus fãs das mais variadas idades mesmo dizendo estar com a voz ruim e cansada da recente viagem a Londres. A sua banda seguiu a linha e não deixou por menos, agradando bastante os espectadores, principalmente no encerramento quando Pitty deixou o palco e os músicos continuaram em um improviso instrumental. Sucessos dos discos anteriores não faltaram e nem mesmo canções que não chegaram a entrar em discos de estúdio.

O SHOW FEZ PARTE da 6ª edição do Festival da Primavera, que aconteceu entre 21 e 25 de setembro de 201 e integrou o Festival Pernambuco Nação Cultural, promovido pela Fundarpe e o Governo do Estado. Na mesma noite ainda tocaram Fabiana Santiago, Bongar, Coco de Amaro Branco e Orquestra Contemporânea de Olinda.

NA SEXTA (24) FOI a vez de Gilberto Gil (que decepcionou uma boa parte fazendo um show exclusivamente de forró), Matingueiros (em uma apresentação curta demais), Apocalypse Reggae e Orquestra Popular da Bomba do Hemetéreo. No sábado (25) Martinho da Vila mostrou o seu samba “devagar” acompanhado de Samba de Véio, Antúlio Madureira e Josildo Sá (estes últimos, todos pernambucanos).

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