13º Moto Chico

QUATRO MESES ANTES da realização do 13º Moto Chico, o encontro petrolinense havia ganhado em Recife/PE o Prêmio Destaque 2011 da revista Moto Clubes, pela edição anterior. Quanto às atrações musicais, o último Moto Chico realmente merece destaque, pois deu muito espaço às atrações locais e artistas com trabalho autoral, coisa que infelizmente não se repetiu este ano. Em vez disso, vimos um palco pouco atrativo e uma programação reduzida nas quatro noites frias do evento.


NA NOITE DA quinta, 05/07/12, depois de um atraso de duas horas e meia, a primeira banda subiu ao palco fazendo um cover de "Thunderstruck" [AC/DC]. Era a Medievais, grupo mais pesado de toda a programação, que seguiu com uma seleção de clássicos do heavy metal e hard rock, seguida de Kaveira e Banda Cela com seu repertório fincado nos anos oitenta – para fugir do clima, ainda levaram um grunge do Alice in Chains.

NA SEXTA, DEPOIS de um clima gospel (Pr. Adilson e Banda Áquila) e da abertura oficial do evento com direito a pirotecnia, a Carrancudos, uma das únicas com repertório próprio, mostrou o seu trabalho com direito a uma versão interessante de "Heart-Shaped Box" [Nirvana] no final. Kaveira e Banda Cela repetiu o show feito na noite anterior, mas a recepção do público foi bem menos calorosa – talvez porque a maioria estivesse mesmo ali para ver a atração seguinte, o forró da Pega Leve -. Então, eles encerraram a apresentação com alguns reggaes, que ajudaram a animar um pouco.

A NOITE MAIS movimentada foi mesmo o sábado, que além do gospel da Pilar Central tivemos também uma boa apresentação de Marcelo Panthera e Os Bruxos da Noite, com direito a versões de Matingueiros e Nação Zumbi. Thempus foi bem eclético em seu repertório de covers, que passava por Jota Quest, Dire Straits e alguns forrós para homenagear Luiz Gonzaga no ano de seu centenário; Contudo, a melhor atração foi mesmo a Jagunços, que repetiu o sucesso do show de 2011 e proporcionou o melhor momento do 13º Moto Chico.

A ÚLTIMA NOITE, o domingo de 08/07/2012, refletiu o desânimo do ano passado. Arte Musical subiu ao palco quando anoitecia e depois foi a vez do pop/rock da Sonora, banda que poderia ser mais bem aproveitada em um dia que atraísse mais público.


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